Segurança
Operação combate venda ilegal de peças em Palhoça
Um empresário da região é alvo de investigações
A Polícia Civil de Santa Catarina realizou, nesta quarta-feira (29), a 24ª fase da operação “311” para combater o comércio ilegal de peças automotivas. A ação, conduzida pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, contou com o apoio da Polícia Científica, da Corregedoria do Detran e da Guarda Municipal de São José. Durante a operação, foi instaurado um inquérito para investigar um empresário do setor automotivo na cidade de Palhoça.
Durante a fiscalização no estabelecimento, os agentes localizaram diversas peças com registro de furto em São Paulo, além de outras com numeração suprimida, dificultando a identificação da origem. Também foram encontradas peças de veículos furtados recentemente e de anos anteriores, o que indica que a atividade ilegal pode estar ocorrendo há bastante tempo.
O empresário, que atua há mais de 20 anos no setor de autopeças, foi levado para prestar esclarecimentos, e um inquérito foi aberto para aprofundar as investigações. A Polícia Civil segue apurando a origem das peças e possíveis conexões do suspeito com redes criminosas. Além disso, os agentes analisam indícios de um possível esquema de lavagem de dinheiro, já que o comércio ilegal de autopeças é frequentemente utilizado para ocultar recursos de origem ilícita.
A operação “311” é uma iniciativa contínua das forças de segurança para fiscalizar empresas do ramo automotivo e combater a receptação e adulteração de veículos e componentes. A ação visa desarticular o comércio clandestino e enfraquecer financeiramente o crime organizado, que utiliza esse tipo de atividade para financiar outras infrações.
O delegado Diego Azevedo, responsável pela operação, ressaltou a importância da cooperação entre diferentes órgãos para combater esse tipo de crime. Ele destacou que operações como essa são essenciais para garantir a legalidade no setor automotivo e impedir que criminosos lucrem com a venda ilegal de peças. As investigações terão continuidade para assegurar que as empresas do ramo operem dentro da lei e para identificar possíveis conexões da empresa investigada com outros crimes financeiros.
