A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 25 de novembro, a Operação Paralelo Cinco, que apura o desvio de milhões de reais destinados à saúde em municípios do Rio Grande do Sul e de São Paulo. A ação contou com apoio técnico do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE/RS) e da Controladoria-Geral da União (CGU).
Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva nos estados do RS, SP e SC. Em Santa Catarina, Balneário Camboriú foi alvo da operação, com três mandados de busca e um imóvel sequestrado.
Além das buscas, a Justiça Federal determinou o sequestro de 14 imóveis, a apreensão de 53 veículos e uma embarcação, além do bloqueio de mais de R$ 22,5 milhões. Vinte investigados também estão sujeitos a medidas cautelares, como afastamento de funções públicas e restrições profissionais.
As investigações tiveram início em janeiro de 2024. Segundo a PF, um grupo empresarial de Porto Alegre assumiu a gestão dos hospitais municipais de Jaguari (RS) e Embu das Artes (SP), que receberam mais de R$ 340 milhões entre 2022 e agosto de 2025. O inquérito aponta que parte desses valores teria sido desviada por meio de empresas de fachada, emissão de notas fiscais falsas e movimentações financeiras destinadas ao pagamento de despesas pessoais dos envolvidos.
A operação busca aprofundar o rastreamento dos recursos e reforçar as provas já reunidas. Os investigados podem responder por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados.
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