A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (12) a Operação Cambota, ação que dá sequência à Operação Sem Desconto e apura um esquema bilionário de fraudes em aposentadorias e pensões. A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cumpre dois mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão em São Paulo e no Distrito Federal.
Segundo a PF, os investigados são suspeitos de obstrução de investigação de organização criminosa, além de práticas de dilapidação e ocultação de patrimônio. O prejuízo estimado é de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, decorrentes de descontos associativos não autorizados em benefícios do INSS.
Em fases anteriores, já haviam sido cumpridos mais de 200 mandados judiciais em diversas regiões do país, o que resultou em bloqueio de bens, afastamento de servidores e prisões temporárias.
Ressarcimento a aposentados
Paralelamente às ações policiais, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que acompanha o caso aprovou centenas de pedidos de informações e quebras de sigilo de investigados, incluindo empresários e ex-dirigentes do INSS.
Até agosto, 1,6 milhão de aposentados e pensionistas receberam R$ 1,084 bilhão em ressarcimentos. Os pagamentos são feitos em parcela única, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e devem prosseguir até novembro de 2025 para todos que aderirem ao acordo firmado com o INSS.
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