Segurança
Responsável pela Funat fala sobre óbito de animal durante mutirão de castração
Márcio Ronchi deu explicações após complicações nos procedimentos em Tubarão
Por
Matheus Machado
O mutirão de castração que já vem acontecendo tradicionalmente em todos os meses na cidade de Tubarão, desta vez ganhou repercussão negativa e algumas críticas por parte da população.
A ação foi promovida pela Fundação Municipal de Meio Ambiente (Funat) e atender cerca de 190 animais. Apesar do número expressivo, um gato teve complicações e morreu durante os procedimentos. Outras pessoas também reclamaram da demora para atendimento, além de relatarem que em alguns casos as suturas estariam abrindo. Uma ouvinte da Rádio Cidade confidenciou que seu pet, também um gato, teria tido complicações e foi encaminhado a uma clínica veterinária pela equipe da secretaria.
Devido a repercussão, o diretor-presidente da Funat, Márcio Ronchi, concedeu uma entrevista ao Jornal da Rádio Cidade e falou sobre a situação. “Estava tudo planejado como sempre, os tutores foram devidamente comunicados com antecedência e os animais foram levados. Tivemos um pequeno problema no ínicio das castrações em função de um cabo de energia que alimentava o castramóvel, por isso se prolongou até o final da tarde”, disse o responsável pela pasta.
“Imprevistos podem acontecer. Todos os animais passam por uma análise antes do procedimento, feita pelos médicos veterinários. Tivemos um incidente com um gatinho. Houve uma parada cardiorrespiratória no animal e veio a óbito. De imediato o tutor foi fazer uma reclamação na delegacia de crimes ambientais, mas não foi aberto o boletim de ocorrência”, explicou Márcio, que também informou que um agente da Polícia Civil visitou o local após o ocorrido.
O diretor-presidente ressaltou que o próprio agente confirmou que estava tudo dentro dos parâmetros e que o castramóvel está regularizado, conforme o Conselho de Medicina Veterinária. “Tudo que tem lá, faz parte de um processo de credenciamento. Este foi o sexto mutirão e xom este mesmo castramóvel não tivemos nenhum incidente”, ressaltou.
Além do gato, Ronchi confirmu que um outro pet teve complicações e precisou ser entubado e levado para uma clínica veterinária. “Todos os tutores dos animais que vão fazer a castração assinam um termo de responsabilidade. Eles sabem que é um procedimento cirúrgico e que pode existir risco. Talvez em uma investigação, uma autópsia deva indicar a causa da morte do primeiro animal. Não queremos que isso aconteça, são fatalidades”, alegou Márcio Ronchi.