Segurança
Risco de voar está associado a nacionalidade das companhias aéreas
Estido internacional foi conduzido no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
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Estido internacional foi conduzido no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Por
Matheus Machado
Na última semana, a queda do avião da Voepass chocou o país com a morte de 62 pessoas. No Brasil, o último acidente envolvendo um avião comercial havia sido no ano de 2007, quando uma aeronava da Tam se chocou com o prédio da própria companhia, deixando 199 mortos.
Esse intervalo de tempo entre o acidente com o voo 2283 da Voepass na semana passada e o que ocorreu em 2007 com o voo da TAM corrobora a tese do professor de estatística Arnold Barnett e do estudante Jan Reig Torra, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
De acordo com um estudo realizado por eles, o risco de morrer em um acidente de avião tem diminuído ao longo das últimas décadas em todo o mundo. No estudo de Barnett e Torra, publicado em julho deste ano, os países foram divididos em três grupos de risco para acidentes com aeronaves comerciais: mais baixo, intermediário e mais alto.
O Brasil figura no segundo grupo, intermediário, junto a Chile, Índia, México, África do Sul, Hong Kong e Coreia do Sul, dentre outros países. Os países com risco mais baixo são Estados Unidos, Austrália, Canadá, China, países da União Europeia, Japão, Israel, Nova Zelândia, Noruega, Suíça, Montenegro e Reino Unido.
O estudo faz uma análise estatística dos acidentes aéreos com mortes ocorridos ao redor do mundo entre 2018 e 2020 e diz respeito ao risco geral de voar e como esse risco varia com a nacionalidade da companhia aérea escolhida.