Suspeito de fornecer arma em atentado que matou empresária é preso em Tubarão

Os investigados teriam se unido com o objetivo de eliminar dois parentes envolvidos nos litígios do inventário.

Eduardo Fogaça

Publicado em: 26 de novembro de 2025

4 min.
Suspeito de fornecer arma em atentado que matou empresária é preso em Tubarão. Foto: Divulgação

Suspeito de fornecer arma em atentado que matou empresária é preso em Tubarão. Foto: Divulgação

Um dos investigados pelo atentado que resultou na morte da empresária Cristiane Bitencourt de Souza, e na tentativa de homicídio do marido dela, Pedro Paulo Antunes, foi preso nesta terça-feira (25) em Tubarão. O crime ocorreu em abril deste ano e segue em investigação pela Polícia Civil.

Prisão ocorreu no bairro Bom Pastor

O suspeito, que estava foragido, foi localizado em uma residência no bairro Bom Pastor. A ação foi conduzida pela Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, com apoio da Polícia Militar.

De acordo com as investigações, ele é apontado como o responsável por alugar a arma utilizada no ataque. No total, quatro pessoas foram indiciadas: o autor dos disparos, o motorista do veículo usado no crime, o mandante e o responsável pelo armamento — papel atribuído ao homem detido nesta terça.

Após a prisão, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional para cumprimento da ordem judicial. A Polícia Civil informou que apenas o cunhado de Cristiane, apontado como mandante, permanece foragido.

Crime teria sido motivado por disputa familiar

Segundo denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o atentado foi motivado por conflitos relacionados à partilha de bens da família. Os investigados teriam se unido com o objetivo de eliminar dois parentes envolvidos nos litígios do inventário.

Como ocorreu o ataque

Na noite do crime, o casal trafegava pela Avenida Patrício Lima, no bairro Humaitá, em Tubarão, quando foi surpreendido por outro veículo. Disparos foram efetuados contra o carro de Cristiane e Pedro Paulo.

Cristiane, de 44 anos, morreu no local. Pedro Paulo, de 61 anos, ficou ferido, recebeu atendimento médico e sobreviveu.

A denúncia também aponta que o atentado foi cuidadosamente planejado. O mandante teria contratado os executores mediante pagamento, enquanto outro investigado forneceu o revólver usado no ataque. O veículo utilizado foi abandonado em um município vizinho, e os envolvidos ainda registraram um boletim de ocorrência falso, simulando furto, para tentar dificultar as investigações.


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