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Santa Catarina terá outono quente e chuvas irregulares

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Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / SECOM

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Santa Catarina terá outono quente e chuvas irregulares

Entre abril e junho, há previsão de estiagens prolongadas no Grande Oeste e chuvas acima da média em algumas regiões

Os próximos três meses em Santa Catarina terão chuvas irregulares e temperaturas acima da média, segundo o Fórum Climático Catarinense. Entre abril e junho, há previsão de estiagens prolongadas no Grande Oeste e chuvas acima da média em algumas regiões. Além disso, o trimestre será mais quente que o normal, com poucas ondas de frio, o que pode aumentar os riscos de eventos climáticos extremos.

O fenômeno El Niño está entrando em fase de neutralidade, com temperaturas do Oceano Pacífico variando entre -0,5°C e +0,3°C, reduzindo sua influência no clima catarinense. No entanto, a ausência do La Niña, que geralmente traz períodos mais secos, mantém a possibilidade de mudanças repentinas no tempo. Isso significa que a estabilidade climática ainda não será uma realidade no estado.

A distribuição das chuvas será desigual ao longo do período. Em abril, o Oeste terá precipitações abaixo da média, enquanto as demais regiões podem registrar volumes normais ou elevados. Para maio e junho, a expectativa é de chuvas dentro da média histórica, mas com períodos de estiagem prolongada no Grande Oeste, o que pode afetar a agricultura e o abastecimento de água em algumas cidades.

As temperaturas ficarão acima do esperado para o outono e início do inverno, com dias isolados de frio intenso, porém de curta duração. Geadas podem ocorrer entre maio e junho nas áreas mais altas do estado. Além disso, o risco de alagamentos persiste, especialmente em maio e junho, que costumam ter volumes significativos de chuva em algumas regiões.

Com a previsão de um trimestre instável, a Proteção e Defesa Civil reforça a importância do monitoramento contínuo do clima. No Litoral, a redução das chuvas pode impactar o turismo e a pesca, enquanto ciclones extratropicais podem provocar ressacas. No Oeste, a estiagem continua preocupante, com impactos diretos na agricultura e no abastecimento hídrico. A população deve acompanhar as previsões meteorológicas e seguir as recomendações para minimizar os impactos das variações climáticas.

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