Criciúma
Assembleias terão em pauta o transporte de Criciúma
Usuários do transporte coletivo de Criciúma realizarão assembleia para discutir tarifas, horários e melhorias no serviço
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A mobilidade urbana e as condições do transporte público em Criciúma serão debatidas em assembleias organizadas por um grupo de usuários. A iniciativa busca reunir passageiros para discutir problemas enfrentados no dia a dia e encaminhar soluções junto à Prefeitura e ao consórcio responsável pelo serviço.
Em entrevista à Rádio Cidade em Dia, Alex Tavares e Felipe Idalino, representantes do grupo, relataram os desafios enfrentados pelos passageiros. Alex, que se mudou para Criciúma há cerca de quatro anos, destacou a superlotação dos ônibus e a falta de climatização adequada. “Hoje, para vir para cá, esperei porque o ônibus estava lotado. Quando consegui embarcar, o ar-condicionado parecia não estar funcionando”, relatou. Ele também mencionou casos de passageiros passando mal devido ao calor e às longas esperas.
Felipe, que utiliza o transporte coletivo diariamente entre Criciúma e Içara, pontuou a escassez de horários, especialmente no período noturno. “Se eu perco um ônibus, tenho que esperar uma hora no terminal ou gastar com um Uber”, lamentou. Outro problema citado foi a impossibilidade de pagamento em dinheiro nos ônibus, o que tem causado transtornos a passageiros que não possuem o cartão do sistema de bilhetagem.
Assembleias para reunir demandas nos terminais de Criciúma
O grupo planeja três encontros nos terminais da cidade:
- Pinheirinho: 10 de março, às 18h30;
- Próspera: 12 de março, às 18h30;
- Centro: 14 de março, às 18h30.
Durante as reuniões, os passageiros poderão relatar suas dificuldades e sugerir melhorias. “Queremos construir uma pauta coletiva com os principais problemas enfrentados pelos usuários e levá-la ao poder público e à empresa responsável”, explicou Alex. Uma das demandas iniciais é a ampliação de horários e a discussão sobre a viabilidade da tarifa zero, adotada em cidades como Forquilhinha.
O grupo também convida representantes da Prefeitura e da Cribus para participarem das assembleias e ouvirem diretamente as demandas da população. “Queremos um diálogo aberto para entender por que certas mudanças ainda não foram implementadas”, reforçou Felipe.