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Obras na Serra do Faxinal enfrentam atraso

Criciúma
Foto: Divulgação

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Obras na Serra do Faxinal enfrentam atraso

Obras na Serra do Faxinal, na SC-290, enfrentam novos atrasos, causando frustração e cobrança por prazos concretos de conclusão

CRICIUMA

As obras de pavimentação da Serra do Faxinal, na Rodovia SC-290, que conecta Praia Grande, em Santa Catarina, a Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul, estão atrasadas e superam o prazo estipulado pelo governo catarinense. Segundo a placa instalada no local, os trabalhos deveriam ter sido concluídos em novembro de 2024.

Rafael Amaral, que percorreu todo o trecho catarinense da rodovia, detalhou o andamento das obras. “Os primeiros cinco quilômetros são os mais avançados, desde o pé da serra até esse ponto. Isso ocorre porque, em um momento anterior, já haviam sido realizados asfaltamentos. Esse trecho agora unifica o antigo asfalto com uma nova estrutura de concreto armado, projetada para reduzir a inclinação no início da serra”, explicou Rafael. Contudo, ele apontou que ainda não há sinalização nem a camada final de massa asfáltica no local.


Trecho onde é necessário realizar detonação de rocha na Serra do Faxinal

Trecho onde é necessário realizar detonação de rocha na Serra do Faxinal – Foto: Divulgação

Para além dos avanços iniciais, Rafael destacou os atrasos nos outros trechos. “Na parte intermediária da serra, ainda é necessário realizar a detonação de rochas. O solo permanece em terra e pedra, sem preparo adequado. Essa é uma das áreas mais atrasadas”, observou.

Trecho do Morro dos Cabritos, onde ainda não há pavimentação

Trecho do Morro dos Cabritos, onde ainda não há pavimentação – Foto: Divulgação

O trecho final, conhecido como “Morro dos Cabritos”, é outro desafio. A região aguarda a construção de um elevado, mas até o momento nenhum pilar foi erguido, indicando que a finalização da obra está longe de acontecer. Rafael também mencionou a insatisfação da população local, que realizou manifestações pedindo agilidade.

A pavimentação da Serra do Faxinal é aguardada há mais de 50 anos e é considerada estratégica para o desenvolvimento econômico do extremo sul catarinense e da serra gaúcha. “A rodovia é crucial para conectar Santa Catarina ao Rio Grande do Sul e impulsionar o turismo nos parques nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral”, ressaltou Rafael.

Foto: Divulgação

Apesar dos atrasos, há esperanças de conclusão do lado catarinense, enquanto o trecho gaúcho, com 18 quilômetros entre Cambará do Sul e a divisa estadual, sequer iniciou as obras. Rafael afirmou que não há indícios de licitação ou planejamento para esse trecho.

 

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