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Ponte do Rio Araranguá: impasse adia conclusão

Criciúma
Travessia de balsa no Rio Araranguá devido à paralisação das obras da ponte entre Morro dos Conventos e o Distrito de Hercílio Luz
Foto: Vinícius Barbosa / SCTodoDia

Criciúma

Ponte do Rio Araranguá: impasse adia conclusão

Moradores e turistas seguem utilizando a balsa para atravessar o Rio Araranguá devido à paralisação das obras da ponte em Morro dos Conventos

CRICIUMA

As obras da ponte sobre o Rio Araranguá, que conectaria a comunidade de Morro dos Conventos ao Distrito de Hercílio Luz, seguem paralisadas. Enquanto isso, moradores e turistas continuam dependendo da balsa para a travessia, que frequentemente apresenta problemas operacionais, forçando os motoristas a um desvio de 14 km para completar o percurso de ida e volta ao Centro de Araranguá.

O motorista Jorge Dagostim, que utiliza a travessia com frequência, lamentou o atraso das obras. “Quase diariamente, passo por aqui. É um atraso para o município e para quem mora do outro lado do rio. Essa ponte já deveria estar pronta há muito tempo. Enquanto isso, o material da obra se deteriora e nenhuma solução definitiva é apresentada”, afirmou.

Dagostim também destacou as dificuldades causadas pelas falhas na balsa. “Muitas vezes, já ficamos aqui por 40 minutos esperando. E quando a balsa está parada, temos que dar a volta pela BR-101, o que torna o trajeto muito mais longo. Se a ponte estivesse pronta, poderíamos passar a qualquer horário, sem depender do funcionamento da balsa.”

O coordenador regional de infraestrutura, Miro Ghisi, explicou a situação do novo projeto da ponte. Segundo ele, houve irregularidades na execução da obra, o que resultou na necessidade de um novo planejamento. “O projeto foi feito e o convênio firmado, mas a execução foi diferente do que estava previsto, tornando-se ilegal. No final do ano passado, a prefeitura devolveu o dinheiro sem penalidades contratuais, conforme informado pelo secretário Grando”, esclareceu.

Agora, o governo estadual aguarda um novo projeto da prefeitura para que a obra possa ser retomada. “O interesse do governo é executar a obra, mas dependemos da apresentação desse novo projeto para dar continuidade ao processo”, concluiu Ghisi.

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