Turismo
Cratera formada por queda de asteroide é atração em SC
Comitiva com pesquisadores internacionais realizou visita na região neste mês
O Domo de Vargeão é uma das únicas crateras de impacto preservadas no Brasil e fica no município catarinense de Vargeão, no Oeste do Estado. O local atrai pesquisadores e turistas que frequentemente circulam pela região.
No início deste mês, o renomado geólogo e pesquisador, Álvaro Penteado Crósta, reconhecido internacionalmente, visitou a cidade, acompanhado do Professor Gabriel Silva (SP) e dos geólogos italianos Gabrielle Giulli e Valeria de Santis. A comitiva está no Brasil com o objetivo de aprofundar estudos sobre crateras de impacto e rochas semelhantes às encontradas na Lua.
A presença dos pesquisadores italianos reforça a importância e relevância geológica da região que atrai olhares de todo o mundo, especialmente por suas formações rochosas que se assemelham àquelas coletadas nas missões lunares da NASA.
Esse paralelo desperta o interesse direto de cientistas que buscam compreender a origem e composição de materiais extraterrestres.
Durante a visita, os pesquisadores foram recepcionados pelo prefeito Municipal Amarildo Paglia, que acompanhou a agenda de visitas científicas no município. A programação incluiu passagem pelo Museu de Vargeão e outros pontos estratégicos utilizados para análise geológica, como formações rochosas no interior do Domo, áreas de afloramento e marcos naturais da cratera.
“É sempre uma alegria voltar a Vargeão e testemunhar o interesse crescente que essa cratera desperta na comunidade científica mundial. O município é um verdadeiro laboratório a céu aberto”, destacou Crósta, que há décadas se dedica ao estudo de impactos meteoríticos.
O prefeito celebrou a visita como um marco importante para a valorização da ciência e do patrimônio natural do município:
“Receber pesquisadores desse nível comprova a grandeza do nosso território, não só em beleza, mas em riqueza científica. Estamos de portas abertas para a pesquisa e para o desenvolvimento do turismo científico e educacional”, afirmou.