Política
Projeto cria novas secretarias e cargos em Forquilhinha
Funções para aeroporto, parques e porto seco serão criadas
A Câmara de Vereadores de Forquilhinha votará nesta quinta-feira (06) um Projeto do Executivo (PE) que cria novas secretarias e cargos na Prefeitura. A reforma administrativa, como vem sendo chamada pelo prefeito José Cláudio Gonçalves, o Neguinho (PSD), prevê funções na área do aeroporto, porto seco, turismo e finanças da cidade.
O PE 007/2025 envolve a criação de três cargos para o Aeroporto Diomício Freitas, que em abril passa a ser administrado pelo município: fiscal de pátio aeroportuário, gestor de segurança operacional aeroportuária e gestor do aeroporto municipal. O porto seco, que o Executivo planeja ter em funcionamento em dois anos, também passará a contar com um gerente. Dois outros cargos também irão lidar com a administração dos parques municipais.
“Estamos trabalhando com uma equiparação do índice da folha de pagamento e arrecadação, que não vai ultrapassar os 45%. Quando cheguei ao município, a média era de 50% e conseguimos reduzir esse índice. Agora, trata-se de uma reformulação administrativa, visto que a última que tivemos foi em 2015”, disse Neguinho.
O projeto também prevê a criação de duas novas secretarias: da Fazenda, que irá cuidar da arrecadação, e de Projetos, que irá lidar com a captação de recursos. Segundo Neguinho, as pastas serão ocupadas por servidoras de carreira, e não por “políticos”. No PE, também está previsto um desmembramento com a Secretaria de Turismo e Cultura separada da Secretaria de Esporte.
Oposição vai votar contra
O único vereador de oposição ao governo Neguinho na Câmara de Forquilhinha, Felipe Dordete (PP), anunciou que votará contra. Com isso, a previsão é de que o projeto seja aprovado por 7 votos a 1, visto que o presidente do legislativo não vota.
“Esse projeto vai dar um impacto de R$ 4,4 milhões em quatro anos, segundo levantamento que fizemos. O que mais me deixa triste é que, quando chega um projeto, ele vai para comissões. Eu pedi informação do que cada cargo iria fazer, o que cada pessoa iria fazer e fui simplesmente tratorado na comissão. Votei contra, porque não tenho explicação”, pontuou.