O ativismo digital se consolidou como ferramenta poderosa de mobilização social. De hashtags como #BlackLivesMatter a campanhas de arrecadação e denúncias virais, as redes sociais transformaram o modo como causas ganham visibilidade.
Críticos apontam o “ativismo de sofá” como superficial e performático, mas especialistas destacam que a internet abriu espaço para vozes antes marginalizadas e conectou lutas locais a pautas globais. Movimentos como o #MeToo, as ocupações escolares e o levante indígena contra o marco temporal são exemplos de ações que começaram online e geraram impactos reais.
Embora likes não substituam ações concretas, o ambiente digital pode ser uma porta de entrada para o engajamento profundo. O desafio é transformar alcance em transformação — sem esquecer que a luta, apesar de digitalizada, continua sendo feita com gente de verdade.