A Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA) confirmou o retorno do fenômeno La Niña, que deve permanecer ativo até o fim de 2025 ou início de 2026. O evento climático, conhecido por provocar resfriamento das águas do Oceano Pacífico, altera os padrões atmosféricos e influencia diretamente o clima em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
O que é o La Niña
O La Niña é caracterizado pela diminuição da temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Central e Leste, abaixo de –0,5 °C por três trimestres consecutivos. Essa condição gera mudanças nas correntes oceânicas e nos ventos de grande altitude, afetando os regimes de chuva e temperatura global.
Segundo a NOAA, as condições do fenômeno emergiram em setembro de 2025, com a expansão das áreas de águas frias observadas no Pacífico. O La Niña é o oposto do El Niño, que provoca o aquecimento dessas mesmas águas e tende a elevar as temperaturas médias globais.
Efeitos esperados no Brasil
De acordo com o Climatempo, os impactos do La Niña variam conforme a região do país, podendo ser mais intensos em episódios prolongados.
Principais efeitos previstos:
- Norte e Nordeste: aumento das chuvas, com risco de alagamentos e enchentes em alguns estados;
- Centro-Oeste e Amazônia: maior risco de incêndios florestais, especialmente no Pantanal e na floresta amazônica, por causa do tempo mais seco;
- Sul: tendência de seca prolongada, com redução significativa no volume de precipitações e temperaturas mais baixas.
Esses efeitos, no entanto, podem variar de intensidade conforme a força do fenômeno e a interação com outros sistemas atmosféricos, como frentes frias e ondas de calor.
Perspectivas até 2026
A NOAA projeta que o La Niña continue ativo pelo menos até dezembro de 2025, podendo se estender até fevereiro de 2026. Meteorologistas brasileiros reforçam que o acompanhamento contínuo é essencial para prever impactos em setores como agricultura, energia e abastecimento de água.
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