Com o aumento de casos e surtos de sarampo na Europa e em países da América do Sul, como Argentina e Bolívia, a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis reforça a importância da atualização vacinal. Embora o Brasil mantenha o status de área livre de circulação do vírus, a proximidade com países afetados eleva o risco de reintrodução, especialmente em cidades turísticas.
Para a temporada que vai até 15 de maio de 2026, espera-se cerca de 3 milhões de visitantes na Capital, incluindo 819 mil turistas estrangeiros vindos de rotas internacionais. O cenário preocupa: segundo o Ministério da Saúde, até 7 de novembro foram registrados 12.596 casos confirmados da doença em dez países — um aumento trinta vezes maior em relação a 2024.
Grupos que precisam redobrar a atenção
Apesar da recomendação valer para todos, há profissionais mais expostos ao fluxo intenso de viajantes, como:
- Trabalhadores de aeroportos e rodoviárias
- Motoristas de táxi e aplicativos
- Equipes de hotéis, pousadas e serviços turísticos
- Profissionais da saúde
Esquema vacinal recomendado
O imunizante é indicado para pessoas de 12 meses a 59 anos:
- 1 a 4 anos: duas doses — tríplice viral aos 12 meses e tetraviral aos 15 meses.
- 5 a 29 anos: duas doses da tríplice viral.
- 30 a 59 anos: pelo menos uma dose da tríplice viral.
- Trabalhadores da saúde: duas doses, independentemente da idade.
O secretário municipal de saúde, Almir Gentil, reforça a importância da prevenção:
“Com a chegada da temporada e o aumento expressivo de visitantes, precisamos reforçar a proteção coletiva. O sarampo é altamente transmissível, mas totalmente evitável com a vacinação.”
Onde se vacinar
A vacina está disponível em todos os centros de saúde e também em pontos ampliados, como o Espaço Imuniza da Policlínica da Mulher e da Criança, a sala de vacinas do SESC Prainha e a van da vacinação. É necessário apresentar documento com foto ou carteira de vacinação.
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