Especialistas em saúde do sono afirmam que o ideal para um adulto é dormir entre sete e nove horas por noite e manter horários regulares para dormir e acordar, inclusive aos fins de semana. Essa rotina é considerada fundamental para garantir um descanso de qualidade e preservar a saúde física e mental. No entanto, nem sempre esse padrão é possível de ser seguido.
Diante de agendas intensas e compromissos inevitáveis, uma estratégia conhecida como “estocar horas de sono” tem ganhado atenção. De acordo com a CNN, a literatura científica define essa prática como “extensão de sono”, que consiste em dormir mais horas do que o habitual antes de períodos previsíveis de privação.
Segundo a cientista Rebecca Robbins, professora assistente da Escola de Medicina de Harvard, a ideia é simples: “implementar o máximo possível de horas de sono para que você tenha uma resiliência maior quando entrar em períodos em que sabe que dormirá pouco”. A estratégia não elimina os efeitos do cansaço, mas pode ajudar o organismo a lidar melhor com a falta de descanso temporária.
Quem pode se beneficiar da prática
A especialista ressalta que a extensão de sono não é indicada para todos de forma indiscriminada. A recomendação é voltada principalmente para pessoas que enfrentam horários de trabalho não convencionais ou limitações reais para manter uma rotina regular de descanso.
Entre os profissionais que se enquadram nesse perfil estão médicos, enfermeiros e agentes de segurança pública, que frequentemente lidam com plantões, turnos noturnos e jornadas prolongadas. Segundo Robbins, a técnica já é usada com frequência para manter esses trabalhadores mais alertas durante suas funções.
Estratégia pontual, não solução permanente
Além desses grupos, outras pessoas também podem se beneficiar pontualmente da prática, como estudantes antes de provas importantes ou profissionais que sabem que enfrentarão semanas críticas de trabalho. Ainda assim, especialistas reforçam que “estocar sono” não substitui uma rotina saudável e não deve ser encarada como solução permanente.
O consenso entre pesquisadores é que a regularidade do sono continua sendo o pilar principal para a saúde. A extensão de sono pode funcionar como uma estratégia temporária, desde que usada com cautela e apenas quando a privação for previsível e inevitável.
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