Criciúma
MPSC detalha operação do Gaeco que prendeu 7 pessoas em Criciúma e SC
Ação investiga crimes envolvendo a prestação de serviço funerário
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) divulgou uma nota detalhando a operação da manhã desta segunda-feira (05) do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), a qual resultou na prisão de 7 pessoas em Criciúma e em outros municípios catarinenses. A ação, que também conta com participação do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), investiga crimes envolvendo a prestação de serviço funerário.
A chamada “Operação Caronte” visa combater a atuação de possível organização criminosa que visava a prática de delitos contra administração pública, licitatórios, lavagem de dinheiro e outros. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 38 mandados de busca e apreensão e o afastamento de dois servidores de cargos públicos.
Além de Criciúma, também foram cumpridas ordens judiciais em Florianópolis, Içara, Itapema, Jaraguá do Sul, Palhoça, São José e Itati – sendo esta última uma cidade do Rio Grande do Sul (RS).
De acordo com o MPSC, o procedimento investigatório criminal foi instaurado pela Promotoria de Justiça visando apurar delitos envolvendo a prestação de serviços funerários. No entanto, com o surgimento de um investigado com prerrogativa de foro perante o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), a investigação passou a tramitar na Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos.
Os presos foram submetidos ao exame de corpo de delito e serão encaminhados para audiências de custódia. A diligência conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina para agilizar a confecção e conclusão dos laudos periciais com a extração das evidências digitais dos materiais apreendidos.
O nome “Operação Caronte”
O nome “Operação Caronte” o nome faz alusão ao barqueiro de Hades (mitologia grega), que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do rio Estige e Aqueronte, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos.Aqueles que não tinham condições de pagar certa quantia, ou aqueles cujos corpos não haviam sido enterrados, tinham de vagar pelas margens por cem anos.