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Paulo da Farmácia nega envolvimento com funerárias e explica prisão

Política
Paulo da Farmácia nega envolvimento com funerárias e explica remédios sem receita

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Paulo da Farmácia nega envolvimento com funerárias e explica prisão

Suplente de vereador foi solto nesta terça-feira, após cerca de um dia na prisão

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Solto às 19h desta terça-feira (06), depois de ter passado cerca de um dia na prisão, o suplente de vereador Paulo Cezar de Souza Padilha, mais conhecido como Paulo da Farmácia (União Brasil), negou o seu envolvimento com o caso das funerárias e explicou por que mantinha remédios sem receita em sua casa – motivo pelo qual foi preso.

Paulo foi abordado pelo GAECO, durante a Operação Caronte, em sua própria residência, na última segunda-feira, em ação que investiga supostos crimes na prestação de serviços funerários em Criciúma. Ele foi convocado para depor, visto que assumiu uma vaga na Câmara de Vereadores justamente na época em que o legislativo aprovou o atual modelo da Central Funerária.

“A alegação do GAECO para minha condução seria o envolvimento com o caso das funerárias. Acredito que tudo ocorreu em função de eu ter assumido a Câmara no mês em que houve a votação das funerárias, em maio de 2022. Acho que por aquilo, por ter assumido a vaga, acabou sendo envolvido. Mas, graças a Deus, não tem nada comprovado contra mim. Estou muito tranquilo, fui solto ontem com toda normalidade”, declarou em entrevista a Rádio Cidade em Dia.

A suspeita das investigações é de que Paulo teria sido orientado a votar a favor do projeto da Central Funerária. Ele assumiu uma vaga na Câmara quando Daniel Antunes (União Brasil), recentemente afastado do cargo pela ação do GAECO, se licenciou. O primeiro suplente, Jefferson Monteiro (Republicanos), atualmente preso pela mesma investigação, não quis assumir na época.

Paulo afirma que sua primeira sessão na Câmara foi justamente a que votava sobre o projeto das funerárias. Sendo assim, alega que teria votado errado, sem entender exatamente o conteúdo da pauta. Além disso, diz que não foi orientado por ninguém a votar daquela maneira.

“Votei a favor achando que estava votando a favor da funerária, porque julgava interessante que fosse mantido o modelo então atual, que não mudasse. Foi um momento de lapso, onde não deu tempo de ler a lei”, disse. “Que fique bem claro que o meu voto foi dado de maneira errada, mas eu não fui procurado por ninguém. Ninguém me alertou que eu deveria votar dessa maneira para beneficiar ou deixar de beneficiar alguém”, completou.

Remédios encontrados eram para uso próprio, diz Paulo

Apesar de Paulo ter sido alvo de investigação por conta do caso das funerárias, a sua prisão aconteceu por outro motivo: o fato de terem encontrado medicamentos controlados sem receita em sua residência. O suplente de vereador alega que os remédios eram para uso próprio.

“O medicamento encontrado dentro da minha casa era para uso comum, meu. Eu usava costumeiramente e mantinha um certo estoque para que não faltasse o meu medicamento”, declarou Paulo da Farmácia.

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