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Prefeitura de Criciúma assume SAMU após fim do contrato

Cotidiano
Ambulâncias do SAMU
Foto: Julio Cavalheiro / Secom

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Prefeitura de Criciúma assume SAMU após fim do contrato

A Prefeitura de Criciúma assume diretamente a administração do SAMU após o fim do contrato com o IMAS. Confira os detalhes sobre a mudança

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A administração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Criciúma passou por uma mudança significativa. O contrato com o Instituto Maria Schmidt (IMAS), que gerenciava o serviço, foi encerrado. Em vez de abrir um novo edital para outra empresa, a Prefeitura Municipal assumirá diretamente a administração do SAMU.

Em entrevista ao programa Boa Tarde, Cidade, da Rádio Cidade em Dia, a enfermeira Lucimara Nunes, gerente do setor de urgência e emergência da Secretaria de Saúde de Criciúma, detalhou a transição.

Lucimara Nunes explicou que o contrato com o IMAS encerrou conforme o previsto. “O contrato de 12 meses com o IMAS terminou no prazo normal. A decisão de gestão agora é que a administração do SAMU fique sob responsabilidade direta da Prefeitura”, afirmou.

Sobre a decisão de evitar a abertura de um novo edital, a enfermeira destacou que “a escolha de administrar o SAMU internamente foi motivada pela conclusão do concurso público realizado anteriormente. O governo municipal decidiu cumprir o que estava acordado e admitir os profissionais aprovados no concurso.” Nunes também mencionou que, para garantir uma transição segura, foi firmado um contrato emergencial de três meses com o IMAS, permitindo a integração dos novos profissionais.

Ao ser questionada sobre o número de profissionais que atuarão no SAMU, Nunes informou que “18 profissionais serão alocados nas duas bases descentralizadas do SAMU em Criciúma. Cada base terá oito condutores e técnicos de enfermagem, além de um coordenador enfermeiro.”

Ela ressaltou que “o IMAS continuará operando sob o contrato emergencial para assegurar que a transição ocorra de forma segura. Os novos profissionais passarão por um treinamento de três meses em conjunto com a equipe atual do IMAS.” Nunes garantiu que “o serviço do SAMU, que é operacional 24 horas por dia, não sofrerá interrupções.”

Sobre a cobertura de atendimento, Nunes afirmou que “continuaremos a atender a população de Criciúma e, em casos necessários, também prestaremos suporte a outros municípios conforme a regulação médica estadual.” Ela revelou ainda que, em média, o SAMU realiza cerca de 600 atendimentos mensais, distribuídos entre as duas bases.

Lucimara Nunes destacou que a mudança visa não apenas cumprir com o que foi planejado, mas também garantir a continuidade e qualidade do atendimento à população. A administração direta do SAMU pela Prefeitura de Criciúma representa um passo importante na gestão dos serviços de urgência e emergência no município.

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