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Faz o ‘V’ ou ’22’? Em Criciúma, gestos confundem eleitores

Kelley Alves

Kelley Alves

Faz o ‘V’ ou ’22’? Em Criciúma, gestos confundem eleitores

Imagem: reprodução de Luíza Salvador/SCTodoDia

Faz o ‘V’ ou ’22’? Em Criciúma, gestos confundem eleitores

O candidato Vaguinho pede “Faz o V”, que representa o nome dele. O problema é que esse gesto já era utilizado por Ricardo Guidi

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No último fim de semana, um detalhe curioso chamou a atenção dos eleitores em Criciúma: a confusão gerada pelos gestos de mão usados pelos candidatos durante a campanha. O candidato do governo, Vaguinho Espíndola (PSD), lançou seu slogan nas redes sociais com a frase “Faz o V”, onde o “V” representa o nome dele. O problema é que esse gesto não é novo na política local e já estava associado a outros significados.

Membros do PL, partido de Ricardo Guidi, há muito tempo vêm utilizando o mesmo gesto, o “V”, mas com outro significado: o número “2”, representando o 22, o número do partido nas urnas. O gesto já está associado ao PL, não só em Criciúma, mas em todo o Brasil, fazendo com que o eleitorado automaticamente ligue o símbolo ao partido.

A situação se complicou ainda mais com a popularidade do “L”, o gesto que se tornou icônico na última eleição presidencial, usado por apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva. Embora ideologicamente distinto dos outros dois candidatos, o “L” também compartilha uma semelhança visual com o “V” de Vaguinho, adicionando mais uma dose de confusão ao cenário eleitoral.

No domingo, a ambiguidade ficou mais evidente. Durante o jogo entre Criciúma e Vasco, o governador Jorginho Mello, figura central no apoio a Vaguinho, foi visto fazendo o gesto do “V” para as câmeras. Simultaneamente, Vaguinho e o prefeito Clésio Salvaro, acompanhados de apoiadores, também exibiam o “V” durante as atividades de campanha nas ruas.

A coincidência gerou questionamentos: o gesto de Vaguinho é uma tentativa de se apropriar de um símbolo já popularizado pelo PL (já que também tenta colar à figura de Bolsonaro), ou que se trata de uma estratégia consciente?

O que está claro é que, em uma eleição tão disputada, onde cada movimento é calculado, a comunicação clara e distinta se torna mais importante do que nunca. E, no fim das contas, o gesto das mãos pode ser tanto uma ferramenta de identificação quanto um motivo de confusão para o eleitorado.

Jorginho e Guidi fazem gesto inusitado durante jogo do Criciúma

 

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