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Quem saiu ganhando na pesquisa eleitoral de Criciúma?

Kelley Alves

Kelley Alves

Quem saiu ganhando na pesquisa eleitoral de Criciúma?

Imagem: Reprodução Laura Silva/SCTodoDia

Quem saiu ganhando na pesquisa eleitoral de Criciúma?

Guidi viu o percentual de intenção de votos cair de 44,2% para 39,6% na estimulada. Vaguinho (PSD) cresceu de 28,1% para 32,8%

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A política é realmente imprevisível. No início, tudo apontava para Ricardo Guidi (PL), com liderança folgada nas pesquisas e apoio consolidado. Mas, como o futebol ensina, o jogo só termina quando o juiz apita, e o placar que era confortável para Guidi começou a mostrar sinais de que a partida ainda está longe de ser decidida.

A pesquisa eleitoral divulgada nesta segunda-feira (2) pela Rádio Som Maior, e realizada pelo IPC, trouxe mais que números; arriscaria até uma mudança de narrativa. Guidi, que parecia caminhar tranquilamente para a vitória, viu o percentual de intenção de votos cair de 44,2% para 39,6% na pesquisa estimulada. Um pequeno tropeço. Para Vaguinho Espíndola (PSD), que cresceu de 28,1% para 32,8%, o tropeço é a brecha que precisava para transformar a campanha dele em uma promessa de “virada”.

Na pesquisa espontânea, onde o eleitor revela o palpite sem a interferência dos nomes sugeridos, o cenário não é diferente. Guidi, que tinha 32,2% em agosto, caiu para 28,3%, enquanto Vaguinho subiu de 21,1% para 24,3%. O favoritismo de Guidi, antes incontestável, agora enfrenta a realidade de uma eleição que parece caminhar para um final acirrado e imprevisível.

Vaguinho só agradece, sem citar números

E o que fez Vaguinho diante dessa mudança de maré? Ele não se deu ao luxo de comemorar números ou percentuais. Em vez disso, preferiu celebrar o “exército” que está ao seu lado, como se as pesquisas fossem apenas o reflexo de um trabalho bem feito e não o objetivo final.

Por outro lado, a assessoria de Ricardo Guidi foi rápida em divulgar um release reafirmando a liderança e o compromisso com Criciúma. A confiança de Guidi em sua liderança pode soar como coragem, mas também pode ser lida como uma tentativa de manter as aparências quando a realidade começa a escapar entre os dedos.

Em Criciúma, disputa se desenha acirrada

Ao eleitor de Criciúma cabe assistir a essa disputa com uma certeza: a corrida não será fácil para ninguém. Faltando apenas um mês para a eleição, o que antes parecia um caminho reto agora se desenha como uma estrada cheia de curvas e surpresas. A disputa voto a voto, tão mencionada pelos analistas, começa a tomar forma, transformando o que era uma vitória antecipada em um desafio real para ambos os candidatos.

E então, para quem foi boa essa pesquisa? Para Vaguinho, que cresce e se aproxima do topo? Ou para Guidi, que ainda lidera, mas agora com menos folga?

E os outros candidatos de Criciúma?

A analisar os percentuais dos outros candidatos nobservamos que, enquanto a disputa principal entre Ricardo Guidi (PL) e Vaguinho Espíndola (PSD) chama mais atenção, os demais candidatos também enfrentam variações nas intenções de voto, que mostra as nuances do cenário eleitoral.

Paulo Ferrarezi (MDB) mostrou um leve crescimento na pesquisa estimulada, passando de 6,9% em 10 de agosto para 8,4% em 2 de setembro. O avanço é de 1,5 ponto percentual. Sugere que Ferrarezi está conseguindo atrair eleitores que ainda estão indecisos ou insatisfeitos com os principais candidatos. No entanto, esse crescimento, embora positivo, ainda o mantém distante dos líderes, limitando as chances de se tornar uma força decisiva na reta final.

Arlindo Rocha (PT), por outro lado, enfrentou uma leve queda, passando de 6,3% para 5,8% na pesquisa estimulada. Essa redução de 0,5 ponto percentual pode ser vista como um pequeno revés, mas o fato de sua queda ser moderada indica que ele conseguiu manter uma base de apoio relativamente estável. Já na pesquisa espontânea, ele cresceu de 2,3% para 3,1%, o que sugere que sua presença na mente dos eleitores está aumentando, ainda que de forma lenta.

Júlio Kaminski (PP) viu seu percentual na pesquisa estimulada cair de 2,9% para 1,1%, uma queda significativa de 1,8 pontos percentuais. O declínio acentuado pode indicar uma perda de relevância na corrida, com seus eleitores migrando para outros candidatos, possivelmente para aqueles com maiores chances de vitória. Na pesquisa espontânea, seu percentual permaneceu estável em 1%, sugerindo que ele ainda mantém um núcleo duro de eleitores, mas sem crescimento visível.

Jorge Godinho (Solidariedade) também viu o apoio diminuir, caindo de 1,6% para 0,6% na pesquisa estimulada e de 0,5% para 0,2% na espontânea. Os números indicam que a candidatura está perdendo fôlego.

 

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