Vaguinho cobra recurso de Guidi e Godinho o acusa de acordo com comunistas
Ao responder sobre financiamentos, Vaguinho disse que se Guidi não cumprir promessa estará diante de um estelionato eleitoral
O primeiro bloco do debate promovido pela Rádio Cidade de Criciúma e o portal SCTodoDia, na noite desta terça-feira (1), foi marcado por embates diretos entre os candidatos à prefeitura de Criciúma. No bloco de perguntas sobre a execução do plano de governo dos candidatos, o confronto ficou entre Vaguinho Espíndola (PSD) e Jorge Godinho (Solidariedade), que discutiram a execução de promessas e o pagamento de financiamentos feitos pelo atual prefeito Clésio Salvaro, no valor de R$ 519 milhões.
Vaguinho foi questionado pelo mediador Denis Luciano sobre como pretende quitar os financiamentos realizados pela atual gestão. O candidato respondeu que os recursos provenientes Fonplata – um organismo multilateral que financia projetos de desenvolvimento urbano e infraestrutura na América Latina – e de outros convênios já começaram a retornar em forma de investimentos e impostos, e que boa parte desse montante já foi compensada.
Ele aproveitou o momento para cobrar uma promessa feita pelo candidato Ricardo Guidi (PSD), atual deputado federal. “Quero aqui dizer que não esqueceremos dos R$ 60 milhões para a saúde, que o candidato Ricardo Guidi prometeu. Serei prefeito e cobrarei, senão estamos diante do maior estelionato eleitoral,” ameaçou Vaguinho.
Em seguida, Jorge Godinho, que havia sido escolhido por Vaguinho para responder junto sobre o tema, criticou a política de empréstimos da gestão atual e fez acusações ao adversário. “Não dá para sair pedindo financiamento sem controle. Me admiro que o Vaguinho fique falando mal do Lula, que ele chama de comunista, enquanto está fazendo empréstimos em bancos cujos sócios também são comunistas,” rebateu Godinho.
O episódio foi apenas o início de um embate que promete esquentar ainda mais os próximos dias de campanha, com os candidatos buscando intensificar as estratégias para conquistar os votos dos indecisos. A
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