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Morte brutal após discussão em boate leva seguranças a julgamento

Justiça
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Foto: Reprodução/SCTodoDia

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Morte brutal após discussão em boate leva seguranças a julgamento

MPSC investiga o estabelecimento onde o crime ocorreu

Na manhã de 8 de outubro, um homem foi morto após um desentendimento na saída de uma boate no centro de Florianópolis. A vítima foi baleada e pisoteada até a morte após uma discussão com seguranças do local. Em resposta ao incidente, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 29ª Promotoria de Justiça da Capital, iniciou uma investigação para apurar possíveis irregularidades no funcionamento da casa noturna.

O promotor Wilson Paulo Mendonça Neto, da área de defesa do consumidor, solicitou que o Procon Municipal, a Vigilância Sanitária e o Corpo de Bombeiros fiscalizem a boate, verificando se a legislação de segurança está sendo cumprida. Esses órgãos têm o prazo de 20 dias para entregar um relatório à Promotoria. Além disso, a boate deverá fornecer documentos que comprovem sua regularidade, incluindo alvarás de funcionamento e treinamento dos seguranças.

Segundo o relato oficial, a confusão começou quando um segurança teria agredido um amigo da vítima durante uma discussão sobre a conta. O incidente evoluiu para uma briga, e um policial militar fora de serviço, que atuava como segurança armado no local, interveio, sacando sua arma e disparando contra o homem, atingindo-o no tórax. Após o disparo, outro segurança teria pisoteado brutalmente a cabeça da vítima, culminando em sua morte.

Diante disso, a 37ª Promotoria de Justiça de Florianópolis apresentou uma denúncia contra os dois seguranças envolvidos. O promotor Jonnathan Augustus Kuhnen argumenta que o policial militar dificultou a defesa da vítima e colocou a vida de outros presentes em risco ao usar sua arma. Ele também destaca o ato cruel do segurança, que pisoteou repetidamente a cabeça da vítima após o disparo.

Com a denúncia aceita pela Justiça, os dois seguranças se tornam réus e serão levados a julgamento pelo Tribunal do Júri. A promotoria sustenta que as ações dos acusados demonstram extrema brutalidade e desrespeito à vida, agravando ainda mais o caso que chocou a cidade.

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