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MPSC apresenta denúncia contra 13 pessoas acusadas de manterem rede de “tele-entrega” de drogas em Tubarão

Justiça
MPSC apresenta denúncia contra 13 pessoas acusadas de manterem rede de "tele-entrega" de drogas em Tubarão
Foto: Reprodução

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MPSC apresenta denúncia contra 13 pessoas acusadas de manterem rede de “tele-entrega” de drogas em Tubarão

Suspeitos foram denunciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico

Treze pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pela suposta prática dos crimes de associação para o tráfico, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Conforme a denúncia apresentada pela 8ª Promotoria de Justiça de Tubarão, o grupo teria atuado de forma organizada, estável e permanente, com o objetivo de praticar o tráfico de drogas na modalidade de tele-entrega.

Os crimes teriam ocorrido ao menos entre setembro de 2023 e setembro de 2024, em diversos locais na cidade de Tubarão. Nesse período, o grupo teria recebido mais de R$ 510.463,33 pela venda de maconha e R$ 71.801,98 por cocaína. A denúncia foi apresentada nesta terça-feira (29/10), e o MPSC aguarda o recebimento por parte da Justiça.

Além dos crimes já citados, alguns dos denunciados irão responder por posse irregular de acessórios para arma de fogo. Os denunciados são dez homens e três mulheres.

Como funcionava o esquema

Conforme a denúncia, cada um dos suspeitos seria responsável por uma função dentro do esquema criminoso. Um deles era o suposto chefe da rede de tele-entrega de drogas, responsável por dar ordens, distribuir os clientes e monitorar o faturamento diário. Os pedidos de drogas eram recebidos pelo aplicativo de mensagens WhatsApp e o chefe era quem atuava na central de atendimentos, distribuindo as entregas conforme a demanda.

Outros integrantes seriam entregadores dos entorpecentes, trabalhando em toda a região de Tubarão com motocicletas. Havia, ainda, os “laranjas” do grupo, que disponibilizavam suas contas bancárias para o recebimento dos valores pagos pelas porções de maconha e cocaína, repassando posteriormente o montante ao chefe da organização.

Um integrante era o responsável pelo recebimento, disposição, venda e armazenamento dos entorpecentes, enquanto outro fracionava as quantidades de drogas que seriam vendidas. Havia também o membro responsável por buscar os entorpecentes no Paraná e transportá-los para comercialização em Tubarão, além de outra pessoa encarregada de, entre outras atividades, fazer as cobranças dos valores devidos.

Com informações do MPSC.

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