‘Tenho plenas condições’, diz Gelson sobre ser presidente do Criciúma

Candidato a vice-presidente do Criciúma Esporte Clube, Gelson Dagostin diz ter o desejo e as condições de um dia assumir a presidência da equipe. O contador, que também administra o Centro de Treinamento (CT) Antenor Angeloni, é o candidato da situação e terá como adversário na eleição desta quarta-feira (15) o empresário Guto Silva.

Apesar de aspirar chegar ao cargo de presidente do Criciúma, Gelson afirma que está ciente de que a eleição a qual está disputando tem como definição a vice-presidência administrativa. Ele não compreende o pleito como uma disputa indireta para a presidência.

“Sempre enfatizei que a eleição era para ser vice-administrativo. É uma prerrogativa do vice, na ausência do presidente, assumir. Mas, de qualquer forma, não era algo que eu estava pleiteando naquele momento”, declarou em entrevista a Rádio Cidade em Dia.

O candidato diz ter uma boa relação com o atual presidente do clube, Walter Minotto, que assumiu a presidência após renúncia de Vilmar Guedes e Alexandre Farias. O contador afirmou ainda que não vê uma disputa de egos caso chegue à diretoria do Tigre.

“Trabalho como contador há mais de 40 anos e tenho todo o knowhow para trabalhar nessa função. O vice-administrativo auxilia diretamente o presidente em todas as questões, porque ele lida com muitas. Toda a parte de RH e funcionários que o clube tem hoje passa pela mão do administrativo”, pontuou.

Para Gelson, o vice-presidente não tem função alguma com relação a contratação de jogadores. Tal missão, para o candidato, fica a cargo do executivo de futebol em acordo com o staff técnico e presidente.

Com relação à presidência, o candidato de situação deixa claro que tem o desejo de um dia assumir. Gelson acredita que está em condições de exercer o cargo – tendo em vista que, na condição de vice, pode ser que tenha que exercê-lo em algum momento.

“Com certeza [gostaria de ser presidente]. O Criciúma precisa do meu trabalho e tenho condições plenas de exercer essa função”, disse. “É uma missão que temos que cumprir porque mesmo que seja um trabalho voluntário, a pessoa tem que estar preparada para receber críticas e aplausos”, completou.