Cotidiano
Sindicato da Alimentação realiza protesto em frente à Seara-JBS de Forquilhinha
Na sexta-feira, o diretor sindical e funcionário da unidade foi agredido em frente a um bar
O Sindicato da Alimentação realiza protesto em frente à Seara-JBS de Forquilhinha, nesta quinta-feira, 16, às 10h30, em repúdio a violência fisica contra um trabalhador por um supervisor da empresa.
Na sexta-feira, dia 10, o diretor sindical e funcionário da unidade JBS Seara Alimentos de Forquilhinha, foi agredido em frente a um bar, pelo supervisor, devido a uma denúncia de abuso sexual efetuada pelo diretor sindical em abril de 2024.
Veja a nota de repúdio:
“O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação vem, por meio desta nota, manifestar seu total repúdio à agressão sofrida pelo companheiro do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e Região (Sintiacr) em Forquilhinha. O dirigente, que cumpria seu dever de orientação sindical, foi atacado fisicamente pelo supervisor de uma unidade da Seara após apoiar uma vítima de assédio sexual.
O sindicalista prestou assistência à vítima após receber a denúncia de assédio sexual cometido por um supervisor da unidade, orientando-a para que a denúncia fosse formalmente registrada nos órgãos competentes. O supervisor acusado foi afastado pela empresa, juntamente com a vítima, e uma sindicância interna foi aberta para apurar o ocorrido. Após ouvir as partes envolvidas e as testemunhas, a Seara concluiu que o episódio “não passou de uma brincadeira de mal gosto”, descaracterizando o assédio sexual e, com isso, normalizando o abuso.
O comportamento omisso da empresa teve sérias consequências: enquanto o dirigente comemorava em uma lanchonete da cidade, o supervisor envolvido no caso agrediu fisicamente o sindicalista, desferindo-lhe um soco no nariz.
A omissão da empresa não só reflete a negligência com o bem-estar dos trabalhadores, mas também evidencia a inexistência de uma política interna efetiva para prevenir casos de assédio sexual, contribuindo para perpetuar a cultura de violência e abuso dentro do ambiente de trabalho”, pontua a nota sindical.