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Prefeitura e Camboriú travam embate por estádio

Futebol
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Futebol

Prefeitura e Camboriú travam embate por estádio

Ainda não há informações sobre acordo para o uso do Robertão entre as partes envolvidas

A Prefeitura de Camboriú emitiu uma nota oficial nesta segunda-feira, 24, para responder a nota oficial emitida pelo Camboriú, na última sexta-feira, 21. O embate está sendo travado por conta da liberação do Estádio Municipal Roberto Santos Garcia para o mando das partidas do Cambura no Campeonato Catarinense Série B 2025.

Enquanto o clube se queixa da falta de retorno da Administração Municipal, o poder Executivo exige esclarecimentos sobre a gestão do time e transparência sobre os recursos financeiros, além da prestação de contas.

Confira abaixo o duelo de argumentos dos dois lados:

Nota oficial do Camboriú

O Camboriú Futebol Clube vem a público informar que, até o momento, o Prefeito Municipal, Sr. Leonel Pavan, não concedeu a concessão de uso do Estádio Municipal Roberto Santos Garcia para a realização das partidas do clube como mandante no Campeonato Catarinense Série B 2025.

O clube protocolou junto à Prefeitura Municipal de Camboriú, em 12 de fevereiro de 2025, o ofício requerendo a cessão do estádio. No entanto, até a presente data, não obteve resposta ao seu pleito.
O Camboriú Futebol Clube ressalta que nos anos anteriores utilizou o Estádio Municipal Roberto Santos Garcia para a disputa de competições oficiais, treinamento de base e da equipe profissional, tendo no Robertão, academia, refeitório, fisioterapia e toda estrutura necessária para utilizacao, sempre cumprindo com todas as exigências de segurança, regulamentação e conservação do espaço. O Camboriú aguarda por uma resposta desde de que esse novo governo assumiu , sempre conversando diretamente com o secretário de esporte e o procurador. A falta de resposta do município impede o planejamento do clube para a temporada 2025, colocando em risco a participação do Camboriú Futebol Clube nos campeonatos da Federação Catarinense de Futebol, tanto da categoria profissional como da base.
O Camboriú Futebol Clube reitera seu compromisso com o esporte e com a cidade de Camboriú, e espera que a situação seja resolvida o mais breve possível, em prol do futebol e da comunidade. Mantida a postura da administração municipal o Camboriú Futebol Clube será obrigado a procurar outras praças desportivas para disputar as competições.
Nota oficial da Prefeitura de Camboriú
A Prefeitura Municipal de Camboriú, vem a público, em resposta à nota oficial emitida pelo Camboriú Futebol
Clube, expressar sua preocupação e posicionamento sobre a situação atual do clube, que, sem dúvida, possui um
grande valor simbólico e cultural para a nossa cidade.
O Camboriú Futebol Clube representa mais do que um time de futebol; ele é um ícone de esportes, alegria e união
para nossa comunidade, contribuindo para a nossa identidade local.
No entanto, a gestão do esporte exige responsabilidade, transparência e o devido zelo com os recursos públicos e
uso de bens públicos.
A Prefeitura tem a responsabilidade de assegurar que os recursos municipais, que são oriundos do suor de cada
contribuinte, sejam aplicados de maneira justa, eficaz e com total transparência. O fato de a atual administração do
Camboriú Futebol Clube não ter fornecido informações claras sobre o destino dos recursos municipais ou sobre a
transformação do clube em uma SAF (Sociedade Anônima Fechada) nos causa apreensão.
Até o momento, a Prefeitura não recebeu qualquer explicação por parte da diretoria do clube sobre a utilização do dinheiro público que foi investido anteriormente, nem sobre as mudanças significativas que ocorreram, como a alteração do símbolo do clube, das cores de sua camisa e, especialmente, a transformação em uma SAF, sem consulta popular.
Essas mudanças impactam a identidade do time e geram dúvidas sobre quem está por trás da gestão financeira e
administrativa do clube. Se o clube foi vendido, gostaríamos de saber quem foram os responsáveis por
essa venda, qual o valor recebido e quem foram os beneficiários desse processo. A atual diretoria não pensou
na nossa cidade, a pergunta que fica é, QUEM VENDEU O CAMBORIÚ FUTEBOL CLUBE?
Há três anos, O TIME NÃO JOGA NA CIDADE, essas questões precisam ser esclarecidas, pois a população tem
o direito de saber como os recursos públicos estão sendo utilizados. A primeira participação do Camboriú em
competições nacionais terminou com uma derrota, uma vitória e R$ 1,65 milhão em premiações
Além disso, a FALTA DE TRANSPARÊNCIA sobre os 100 mil reais mensais recebidos, os sócios da SAF e a escolha da nova diretoria sem a participação do município, que mantém o Estádio Municipal Roberto Santos Garcia, é
motivo de grande preocupação.
A Prefeitura de Camboriú não participou das decisões que envolvem o futuro do clube, e ainda neste momento não há clareza sobre o estatuto do novo clube e seus diretores.
A cidade de Camboriú tem o direito de saber por que, nos últimos anos, o time optou por jogar em outros municípios sem prestar qualquer tipo de explicação. E, mais recentemente, por que há uma preocupação repentina
com a utilização do Estádio Robertão, que sempre foi uma casa histórica para o clube, mas que, nos últimos anos, foi IGNORADO.
O Camboriú Futebol Clube tem, sim, a possibilidade de se transformar em uma SAF, mas este processo precisa ser
conduzido com total transparência para que a Prefeitura, como mantenedora do patrimônio público, saiba o que está acontecendo e de que forma está sendo realizado.
O município NÃO PODE SER EXCLUÍDO dessa discussão e deve ser informado sobre o que está sendo feito com os
recursos públicos, especialmente quando se trata de um bem como o Estádio Roberto Santos Garcia, o nosso
Robertão.
O governo municipal, em seu compromisso com a cidade, a transparência e o bom uso dos recursos públicos, continua à disposição para buscar soluções que beneficiem tanto o clube quanto a população de Camboriú.
O diálogo com a diretoria do Camboriú Futebol Clube deve ser claro e sincero, para que possamos seguir com um
futuro promissor para o esporte local, mas sempre com a responsabilidade de garantir que os interesses de todos os
cidadãos sejam preservados.
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