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Crise na cerâmica: Dexco demite mais 120 na região

Denis Luciano
Portinari

Denis Luciano

Crise na cerâmica: Dexco demite mais 120 na região

Serão em torno de 90 desligamentos em Criciúma, 30 em Urussanga e o fechamento de duas linhas de produção

A crise no segmento cerâmico alcança um novo capítulo em Criciúma e região. A Dexco, controladora das marcas Portinari e Ceusa em Criciúma e Urussanga, anunciou a demissão de em torno de 120 trabalhadores e o fechamento de duas linhas de produção, uma em cada unidade.

Os desligamentos serão comunicados a partir de quinta-feira, quando serão desligadas as linhas. Serão cerca de 90 demissões (talvez chegando a 100) em Criciúma e em torno de 30 em Urussanga. Na unidade de Criciúma, a Portinari tinha originalmente oito linhas de produção, já vinha operando com quatro faz tempo e agora reduz para três. Em Urussanga, houve uma adição recente de uma nova linha, que agora é fechada, restando somente uma linha.

A empresa alega que a queda no mercado brasileiro de cerâmica proporcionou prejuízos recentes de R$ 20 milhões nas operações, forçando a redução das atividades. Foi definido também que a unidade de Botucatu, novo investimento da Dexco no interior de São Paulo, terá o início da sua operação postergado.

A Dexco comprometeu-se em oferecer todo o suporte aos trabalhadores que serão desligados, bem como honrar com todos os direitos trabalhistas. Com esses desligamentos, restarão em torno de 500 trabalhadores na unidade de Criciúma e perto de 150 em Urussanga. A perspectiva da Dexco é manter esse enxugamento por pelo menos seis meses, tempo em que projeta uma reação das operações.

A informação foi recebida com preocupação pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Cerâmicas de Criciúma e Região.

Mais detalhes na programação da Rádio Cidade em Dia.

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