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‘Bolsonaro não foi relevante em Criciúma’, analisa Leodegar Tiscoski

Kelley Alves
Leodegar Tiscoski

Kelley Alves

‘Bolsonaro não foi relevante em Criciúma’, analisa Leodegar Tiscoski

Imagem: Blog Paulo Matias

‘Bolsonaro não foi relevante em Criciúma’, analisa Leodegar Tiscoski

O PP estará com o PL em 2026 e pode sim coligar com o MDB. O posicionamento em Criciúma será definido apenas em janeiro

Embora a eleição de Criciúma tenha sido marcada pela polarização entre PSD e PL, a influência de Bolsonaro não teve um impacto decisivo na cidade. Essa é a leitura do presidente do PP em Santa Catarina Leodegar Tiscoski. Em entrevista à coluna, ele também afirmou que o PP segue relevante no cenário local. O posicionamento do partido será definido em janeiro.

Para Leodegar, a cidade foi dominada por uma disputa polarizada entre o PSD de Clésio Salvaro e o PL do governador Jorginho Mello, mas isso não diminuiu a relevância do PP na região. Ele chegou a dizer que a figura de Jair Bolsonaro, apesar de central no fortalecimento do PL, não foi determinante no resultado em Criciúma, tanto que o partido foi derrotado nas urnas.

“A eleição em Criciúma ficou bipolarizada, com o PSD de Salvaro e o PL de Jorginho Mello. No entanto, não vejo que a influência do Bolsonaro tenha sido determinante. Não houve uma diferença significativa por causa disso”, explicou Tiscoski.

Ele reforçou que, embora o bolsonarismo tenha fortalecido o PL no estado, Criciúma segue um caminho mais marcado por lideranças locais, como Salvaro, e menos influenciado diretamente pela onda bolsonarista.

O presidente do PP também mencionou que o partido ainda tem espaço para se reposicionar no cenário político de Criciúma. “Não acho que o PP esteja fora do jogo. Nosso posicionamento, seja na situação ou na oposição, será definido em janeiro”, comentou. Tiscoski sugere que, mesmo com a polarização entre PSD e PL, o PP continua sendo uma força importante que pode influenciar os rumos políticos da cidade nos próximos anos.

Força Progressista nas câmaras e prefeituras

Para o presidente, apesar da força do PL em Santa Catarina, inclusive com migração de muitos progressistas, o PP segue forte no estado, especialmente nas bases municipais. “Não vejo que o PP enfraqueceu. Somando os votos dos vereadores eleitos, temos a mesma força. Elegemos 454 vereadores e 53 prefeitos no estado, o que nos dá uma base sólida”, avaliou.

Alinhamento com o PL e possível união com o MDB

Tiscoski também falou sobre o futuro do partido em 2026. Segundo ele, o PP já está alinhado com o PL, apoiando o governador Jorginho Mello. “Estamos matriculados com o PL para 2026. Com o MDB, não temos conversas no momento, mas também não descartamos nada. Já fomos vice do MDB em Joinville e outras cidades importantes”, explicou.

A relação com o PL, que ganhou força com o bolsonarismo, é vista como estratégica para o PP, especialmente em um estado onde o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda exerce forte influência sobre o eleitorado.

Seguindo a linha de renovação defendida por líderes como o senador Esperidião Amin, Tiscoski destacou a importância de renovar as lideranças do partido. “O PP está se renovando e continuará sendo relevante. Temos exemplos de jovens eleitos, como Vitor Schwanke, o vereador mais jovem de Santa Catarina, e Vinícius Ventura, prefeito de 28 anos”, afirmou.

 

 

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