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Debate de Criciúma: candidatos divergem sobre tarifas

Kelley Alves

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Debate de Criciúma: candidatos divergem sobre tarifas

Debate de Criciúma: candidatos divergem sobre tarifas

Alguns deles ressaltaram o que consideram promessas utópicas, com até menções a “super-heróis” que aparecem em todas as eleições.

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No debate promovido pela Rádio Cidade de Criciúma e o portal SCTodoDia, os candidatos à prefeitura de Criciúma apresentaram visões divergentes sobre temas como a cobrança de tarifas de água e o transporte público. Durante o bloco segmentado por temas, alguns deles ressaltaram o que consideram promessas utópicas, com até menções a “super-heróis” que aparecem em todas as eleições.

Tarifa de água: propostas opostas sobre o futuro da Casan

Um dos momentos de divergência ocorreu quando os candidatos discutiram a tarifa de água no município. Júlio Kaminski (PSDB) defendeu uma reavaliação do contrato com a Casan, propondo um grande investimento e a realização de uma nova licitação para a escolha de uma empresa “idônea e séria”.

Ele sugeriu que a Casan poderia perder uma importante fonte de receita ao deixar Criciúma. “Nossa proposta é chamar a Casan de volta e rediscutir todo o contrato com o município. Casan não vai querer perder uma teta como a de Criciúma”, afirmou Kaminski.

Arlindo Rocha (PSDB) rebateu a proposta de Kaminski, apontando limitações legais e sugerindo uma ruptura no contrato vigente. “As coisas parecem ser claras, mas não são. Não tem como rediscutir uma tarifa que é estadual. Teria de discutir em todos os municípios. O caminho é romper o contrato vergonhoso e contratar o Samae, oferecendo uma tarifa pela metade, como já ocorre em Araranguá”, disse Rocha.

Transporte público: tarifa zero e promessas utópicas

A discussão esquentou ainda mais quando o tema se voltou para a tarifa do transporte público. Arlindo Rocha foi o primeiro a defender a implementação da tarifa zero no município, argumentando que a gratuidade nas passagens traria benefícios econômicos e atrairia novas empresas para Criciúma.

“A tarifa gratuita incrementa a economia. Quem implementou isso antes já está colhendo os frutos. O contrato atual nem permite ônibus elétrico, mas com a tarifa zero e ônibus gratuito, podemos transformar o transporte público”, disse Rocha.

Vaguinho Espíndola (PSD), por vez, criticou a ideia da tarifa zero, classificando-a como inviável e comparando-a a promessas exageradas feitas em campanhas eleitorais anteriores. Ele lembrou uma promessa de transporte subterrâneo que, segundo ele, é inviável.

“Já vimos candidatos super-heróis antes. Um deles, que hoje é vice de Ricardo Guidi, já prometeu transporte subterrâneo. Agora querem prometer tarifa zero? De onde vão tirar esse dinheiro? Da saúde? Comigo não. Quando a esmola é demais, até o santo desconfia”, ironizou Vaguinho.

Assista ao debate completo:

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Acompanhe mais sobre as eleições de Criciúma no portal SCTodoDia.

 

 

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