PT e PL juntos em Criciúma? O vídeo que levantou suspeitas

No último sábado antes das eleições municipais, um vídeo compartilhado pela jornalista Karina Manarin virou o centro de uma grande polêmica em Criciúma. As imagens mostram militantes do PT e do PL aparentemente juntos durante movimentações de campanha nas ruas da cidade.

O que, à primeira vista, parecia ser uma coincidência, logo se transformou em especulação, alimentada por um apoiador do PL que sugeriu uma união dos dois partidos para derrotar Vaguinho Espíndola, candidato do PSD. Em um cenário político já polarizado, essa possibilidade caiu como uma bomba.

As redes sociais explodiram em discussões, levando muitos a questionar se uma aliança improvável entre os dois partidos adversários estaria sendo costurada nos bastidores. A hipótese, por mais inusitada que pareça, ganhou força rapidamente. Afinal, em tempos de eleições, alianças inesperadas não são impossíveis. No entanto, tanto o PT quanto o PL foram rápidos em desmentir os rumores, reforçando que não havia nada além de um encontro fortuito nas ruas.

O que disseram os partidos:

PT:

Ao ser questionado, o Partido dos Trabalhadores não mediu palavras para rechaçar a ideia de qualquer aliança com o PL. A fala de um dos representantes do PT foi cheia de indignação: “Isso é uma grande mentira. Como alguém pode conceber uma ideia tão insana? Faz o menor sentido! O vídeo mostra apenas um encontro casual entre militantes do PT e do PL por conta do tráfego de veículos. É algo completamente normal, republicano, um encontro sem qualquer conotação política. Quem espalhou essa história, inclusive, agiu de forma irresponsável ao não nos consultar antes de fazer essas insinuações”, afirmou o dirigente petista.

PL:

A campanha de Ricardo Guidi, do PL, também tratou de desmentir o boato com rapidez. Uma porta-voz da campanha foi clara ao afirmar: “Olha, isso não passa de coincidência. Estávamos todos na Avenida Centenário fazendo bandeiraço, tanto nós do PL quanto o pessoal do PT e do PSD. As torcidas se cruzaram durante as atividades, mas não houve nada além disso. Não há qualquer aliança, e essas suposições estão fora de contexto”.

Apesar de minimizarem a situação, a fala do PL traz uma certa cautela. O partido, embora negue qualquer articulação, entende o impacto que um rumor como esse pode ter em uma eleição tão acirrada. Na reta final da campanha, qualquer mal-entendido pode custar votos preciosos, e os candidatos não querem correr esse risco.

Clima de suspense:

O eleitorado, sempre atento a movimentações inesperadas, continua a se perguntar: teria sido apenas uma coincidência, ou há algo a mais nos bastidores? É difícil prever, mas uma coisa é certa: o vídeo que surgiu às vésperas das eleições serviu para agitar ainda mais o cenário político de Criciúma, criando um suspense que deve perdurar até o dia da votação.

Agora, com a contagem regressiva para o pleito, resta saber se esse episódio afetará de alguma forma o comportamento do eleitor, ou se será lembrado apenas como mais uma especulação descartada em um contexto de alta tensão política.