Festival Diversidade Cultural agita Penha em outubro

O Ponto Cultura Viva Ecovida, em Penha, está preparando um dia que, segundo os organizadores, será de celebração à diversidade e inesquecível. Em 12 de outubro o município sedia, das 9h às 22h, a 3ª edição do Festival Diversidade Cultural. A programação contempla diversas vertentes culturais e foi desenvolvida para todos os gostos e idades. Toda a programação será na praça Vereador Teodoro Sebastião da Costa, conhecida como a praça do skate, na praia de Armação de Itapocoroy

Além de shows de diversos estilos musicais, como samba de roda, capoeira, MPB e música instrumental, o festival contará com oficinas de ritmos afro-brasileiros, espetáculo teatral sobre inclusão, contação de histórias em libras e atividades infantis. Será ainda um evento inclusivo e acessível, com a participação de artistas com neurodiversidades e deficientes.

A idealizadora e produtora do evento. Amanda Theo, garante que cada detalhe foi cuidadosamente planejado para garantir que todos se sintam acolhidos e

representados. “Queremos que este festival seja um espaço de encontro, celebração e aprendizado, onde a diversidade cultural seja não apenas reconhecida, mas valorizada e exaltada”. Ela acrescenta que o Festival Diversidade Cultural é um marco na celebração da pluralidade e da inclusão, e proporciona momentos de diversão, reflexão e aprendizado para todos os participantes.

O Festival é uma proposta selecionada pelo Edital Lei Paulo Gustavo, executado com recursos do Governo Federal e Lei Paulo Gustavo de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense da Cultura, e apoio da Fundação Municipal de Cultura de Penha.

Programação

As atividades começam na sexta-feira (11), às 19h, com a primeira parte da Oficina de Ritmos Afro-Brasileiros do Projeto Percussão Catarina e segue no sábado das 09h às 12h.Também para a manhã está programada uma apresentação de teatro de fantoches com a peça “Gabiru em um quase Romeu e Julieta” da Trupe Teatral do Instituto Ecovida, contação de histórias em libras pelo Senhor Mímico, além de pintura facial infantil.

Às 12h sobe ao palco o Grupo Samba do Quilombo com a apresentação de Samba de Roda, seguido pela apresentação dos alunos de percussão do Instituto Ecovida. Já às 13h será a vez do Bando Chico Estrada, um grupo de investigação e prática dos ritmos populares Coco de Roda, Ciranda e outras manifestações culturais afrobrasileiras.

Para as 14h está prevista uma roda de conversa com o músico Luciano Candemil sobre música afrobrasileira, para as 15h uma apresentação do Grupo de Capoeira Beribazu. Para as 16h, está programada uma apresentação do Grupo CET Centro de Estudos Teatrais de Barra Velha, com o espetáculo Heróis da Inclusão, uma montagem com texto de Suelen Reinert e adaptação e direção de Jhon Pedro. A peça promove a inclusão e a diversidade, com foco especial nas pessoas com autismo, TDAH e dislexia por meio de uma narrativa envolvente e personagens inspiradores. O espetáculo será seguido por show de Rafael Mar, com música instrumental para violão, com intervenções de uma bailarina, a partir das 17h. Já às 17h50 a academia Leidiane Martins leva para o palco a dança de Kpop, seguida de uma apresentação de Jazz.

Muny Candiêro se apresenta às 18h10, com voz e violão, músicas autorais e versões de músicas da cultura popular e, às 19h, Siqueira Karaokê Show entra no palco com microfone aberto, onde os artistas poderão subir ao palco e soltar a voz. Às 20h o show será com o Conexão Duo e, às 20h45, inicia o momento techno com apresentação de DJs.

O público ainda poderá apreciar as exposições “De Ziza à Joana, um passeio pelas artes da Família Rebello” das artistas homônimas, e “Lápis e linhas” do artista visual Márcio Souza.O evento conta também com uma feira gastronômica, literária e de artesanato.