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Preço da carne dispara no segundo ano do governo Lula

Economia
Ilustração de uma peça de carne bovina
Foto: Ilustração / Pexels

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Preço da carne dispara no segundo ano do governo Lula

O preço da carne bovina subiu 20,4% em 2024, superando o aumento registrado durante a pandemia, segundo dados do IBGE

O preço da carne bovina no Brasil apresentou uma alta significativa de 20,4% em 2024, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento superou os 17% registrados em 2020, durante o auge da pandemia de coronavírus. A alta atual ocorre no segundo ano do governo Lula e afeta diretamente o custo de vida da população.

Após um período de desaceleração, com aumentos médios de 8,45% em 2021 e 1,8% em 2022, e uma queda de 9% em 2023, o preço da carne voltou a subir de forma expressiva. Em 2023, a interrupção das compras de carne bovina pelo maior cliente do Brasil, a China, resultou em excesso de oferta no mercado interno, o que contribuiu para a redução dos preços.

De acordo com a Revista Oeste, a alta de 2024 atingiu diversos cortes de carne bovina. Cortes nobres como a picanha e o filé-mignon tiveram aumentos de 8,7% e 18,5%, respectivamente. Outros cortes populares também sofreram reajustes expressivos: contrafilé (20,1%), peito (20,2%), alcatra (21%), costela (21,3%), lagarto (22,8%), pá (22,9%), patinho (24,1%) e acém (25,2%).

Esse cenário reflete o impacto do aumento dos custos de produção, da demanda interna e das oscilações do mercado internacional. A escalada de preços afeta diretamente o orçamento familiar, tornando o acesso à carne bovina mais restrito para muitas famílias brasileiras.

Especialistas alertam para a necessidade de políticas públicas que possam conter a inflação alimentar e garantir a segurança alimentar da população, especialmente diante de aumentos tão expressivos como os registrados em 2024.

Fonte: Revista Oeste

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