O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) continua acompanhando a situação da coleta de lixo em Tubarão. Por meio da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca, o órgão instaurou procedimento para apurar possíveis irregularidades na prestação do serviço de coleta de resíduos sólidos do município.
Em resposta inicial ao MPSC, a Prefeitura de Tubarão informou que o contrato temporário com a empresa Racli Limpeza Urbana foi encerrado em 1º de outubro de 2025, sem possibilidade legal de prorrogação. Conforme o Executivo, um novo processo licitatório foi aberto, mas, devido à complexidade do serviço e aos prazos legais, houve a necessidade de contratação emergencial da Cooperbonje – Cooperativa de Trabalho de Bom Jesus, que assumiu a coleta de resíduos.
A administração municipal reconheceu que a transição entre as empresas ocasionou um acúmulo temporário de lixo em alguns bairros, mas garantiu que o cronograma de coleta já está regularizado.
No entanto, após analisar os dados enviados, o MPSC identificou divergências entre as informações apresentadas pela Prefeitura e as reclamações ainda recebidas de moradores sobre falhas na coleta. Por essa razão, o Ministério Público solicitou novos esclarecimentos complementares, pedindo detalhes sobre quantidade de caminhões, número de funcionários e rotas utilizadas tanto pela antiga contratada quanto pela atual.
Além disso, o procedimento foi parcialmente encaminhado à 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão, que deverá verificar a regularidade da contratação emergencial da Cooperbonje.
A investigação segue em andamento. O MPSC informou que continuará acompanhando a situação até que o serviço esteja plenamente regularizado e dentro dos parâmetros legais e sanitários exigidos.
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