Justiça
[VÍDEO] Réu do ataque à creche de Blumenau será julgado
Julgamento do réu acusado de atacar o Centro de Educação Infantil Bom Pastor em Blumenau começa nesta quinta-feira (29)
Publicidade
Na próxima quinta-feira (29), o Tribunal do Júri do Fórum de Blumenau dará início ao julgamento do réu acusado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) de perpetrar um ataque no Centro de Educação Infantil Cantinho Bom Pastor, que resultou na morte de quatro crianças e na tentativa de homicídio de outras cinco. Este trágico evento ocorreu há um ano e cinco meses.
O MPSC solicitou que o réu seja julgado por homicídio e tentativa de homicídio, com agravantes, incluindo motivo torpe, uso de meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas, considerando também que os crimes foram cometidos contra crianças menores de 14 anos. Os Promotores de Justiça Guilherme Schmitt e Rodrigo Andrade Viviani representarão o MPSC durante o julgamento.
Relembre o caso
O ataque ocorreu às 8h40 do dia 5 de abril de 2023, quando o réu chegou ao Centro de Educação Infantil de motocicleta e invadiu o local, resultando em um massacre. Após o incidente, o MPSC, juntamente com as forças de segurança, iniciou rapidamente a investigação e ofereceu suporte às famílias afetadas. Promotores de Justiça se deslocaram até a cena do crime para acompanhar a perícia e manifestar apoio à comunidade escolar.
Na mesma tarde, membros da Administração Superior do MPSC viajaram de Florianópolis para Blumenau para integrar um comitê de crise estabelecido pelo prefeito. A equipe incluiu o Subprocurador-Geral de Justiça e representantes do GAECO e do CyberGAECO, focando na repressão a crimes cibernéticos.
Desde o início do processo, o Promotor Rodrigo Andrade Viviani tem acompanhado o caso de perto, apresentando a denúncia à Justiça e requerendo que o réu fosse julgado pelo Tribunal do Júri.
Regras de segurança para o julgamento do réu
Várias restrições serão implementadas para garantir a segurança e a organização durante o julgamento. Apenas familiares das vítimas e do réu poderão acompanhar o julgamento, limitado a cinco pessoas por família. Os jornalistas terão acesso ao plenário mediante um cadastro prévio, com um espaço reservado para a imprensa, que deve seguir normas rigorosas, como a proibição de fotografar ou filmar jurados e testemunhas. A transmissão ao vivo do julgamento também não será permitida, assim como a divulgação do nome e da imagem do réu.
A rua Zenaide Santos de Souza, localizada em frente ao fórum, será temporariamente fechada no início e no final do julgamento, e um forte esquema de segurança estará em operação. O acesso ao local exigirá a apresentação de documentos de identificação pessoal e profissional.
Fonte: MPSC
