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Projeto de Lei em Criciúma visa proibir menores na Parada LGBTQIA+

Política

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Projeto de Lei em Criciúma visa proibir menores na Parada LGBTQIA+

Fotos: Haudrey Mafiolete

Projeto de Lei em Criciúma visa proibir menores na Parada LGBTQIA+

Vereador Obadias Benones (PL) propõe proibição enquanto a vereadora Giovana Mondardo (PCdoB) que é defensora da causa LGBTQIA+ é contrária a medida; projeto ainda está em tramitação

Um projeto de lei do vereador Obadias Benones (PL) que visa proibir a participação de crianças e adolescentes na Parada LGBTQIA+ está gerando controvérsia na Câmara de Vereadores de Criciúma. O projeto, ainda em tramitação, reflete uma divergência significativa entre os representantes locais.

Em entrevista à Rádio Cidade em Dia, Benones, autor do projeto, argumenta que a medida foi motivada por preocupações de pais que sentiram desconforto durante o evento em anos anteriores. “O projeto surgiu de conversas com pais que frequentam o parque e sentiram que o ambiente não era adequado para crianças devido à presença de palavrões e roupas seminuas”, explica o vereador.

Em contraste, a vereadora Giovana Mondardo (PCdoB), defensora da causa LGBTQIA+, critica a proposta e defende a inclusão de crianças no evento. “O projeto é um tema de discussão que não contribui para o avanço dos direitos civis. A diversidade é um direito fundamental e deve ser protegida”, afirma Mondardo, que planeja apresentar um parecer contrário à proposta, alegando vício de iniciativa e inconstitucionalidade.

Os organizadores da Parada LGBTQIA+ alegam que o evento é um protesto legítimo por direitos, desde que realizado de forma ordeira. No entanto, Benones critica a abordagem atual, citando preocupações sobre o foco da causa e comparando com críticas feitas por figuras públicas, como o ex-deputado Clodovil.

O projeto de lei já recebeu pareceres favoráveis nas comissões de Obras, Fiscalização e Justiça e Redação, mas ainda precisa ser aprovado pelas comissões de Educação e Saúde antes de ser debatido e votado no plenário. “Estamos lidando com questões de saúde pública e a decisão de participar ou não deve ser pessoal”, conclui a vereadora Mondardo.

Fonte: Rádio Cidade em Dia

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