O diagnóstico dos principais desafios enfrentados pelas 11 macrorregiões do Estado, resultado do programa Prioriza foi apresentado nesta sexta-feira (07), durante coletiva de imprensa do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A iniciativa mapeou as dificuldades locais e definiu prioridades que vão orientar a atuação institucional nos próximos anos.
A procuradora-geral de Justiça Vanessa Wendhausen Cavallazzi, conduziu a apresentação que foi transmitida para veículos de comunicação de toda Santa Catarina. Segundo ela, a implementação dos projetos elaborados para enfrentar deficiências nas áreas de saúde, segurança pública, meio ambiente, educação, moralidade administrativa, infância e juventude, direitos humanos e ordem tributária terá início em março de 2026. “Teremos muito trabalho ao longo do ano, com entregas significativas em cada um desses projetos”, destacou.
Saúde mental como prioridade
Durante a apresentação, a procuradora-geral chamou atenção para o tema da saúde mental, que foi identificado como um dos principais pontos de alerta no diagnóstico. Ela ressaltou a carência de profissionais e a necessidade de fortalecer a rede de atenção psicossocial. “Precisamos avançar na criação de residências terapêuticas, espaços protegidos para pessoas que não necessitam mais de internação, mas que não têm condições de viver com suas famílias”, explicou.
Metodologia mais dialogada
A procuradora-geral afirmou que o MPSC pretende adotar uma metodologia de atuação mais integrada, com diálogo constante entre municípios e sociedade civil. “Vivemos um momento em que nossos instrumentos de trabalho nasceram em um mundo físico e não digital. Precisamos construir soluções viáveis, considerando as limitações orçamentárias dos municípios”, afirmou.
Segurança pública e crime organizado
Entre os temas abordados, Vanessa também comentou sobre o combate ao crime organizado, reforçando a importância da articulação interinstitucional. “No enfrentamento ao tráfico de drogas e às organizações criminosas, as prioridades estão nas regiões de fronteira, onde há maior pressão externa. Precisamos de investigações estratégicas, especialmente em lavagem de dinheiro”, pontuou.
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