Connect with us
SCTODODIA

SCTODODIA

Cepon oferece tratamento inovador para câncer de cabeça e pescoço

Florianópolis
Yene03

Florianópolis

Cepon oferece tratamento inovador para câncer de cabeça e pescoço

O Julho Verde, mês dedicado à conscientização para a prevenção do câncer de cabeça e pescoço, destaca a importância da busca por novos tratamentos

O Centro de Pesquisa Oncológica (Cepon), da Secretaria de Saúde de SC, passou a oferecer, além do tratamento tradicional para o câncer de cabeça e pescoço, a opção de novas terapias via pesquisa clínica. O Serviço de Pesquisa Clínica do Cepon traz avanços significativos para o tratamento do câncer, beneficiando uma grande maioria dos pacientes que preenchem os critérios de inclusão para participar em estudos.

O Julho Verde, mês dedicado à conscientização para a prevenção do câncer de cabeça e pescoço, destaca a importância da busca por novos tratamentos. Em Florianópolis, de acordo com a previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca), são estimados 330 novos casos, excluindo câncer de pele melanoma, retratando a importância da orientação, prevenção e oportunidade de tratamentos.

A médica oncologista Yeni Verônica Nerón, responsável pelo Serviço de Pesquisa Clínica do Cepon, destaca que há dez estudos com seleção aberta e treze em andamento com participantes em tratamento, além de 15 novos estudos com início até o final de 2024. “A Pesquisa Clínica representa uma oportunidade de novos tratamentos, melhoria no cuidado da saúde e validação científica de novas terapias”, afirma.

Atualmente, a Pesquisa Clínica do Cepon está convidando pacientes com câncer de cabeça e pescoço que não passaram por cirurgia para o estudo Evolve CCP. O pesquisador clínico do Cepon, Fabrício Grando, explica os critérios de inclusão: “Para participar, o paciente deve ter sido diagnosticado com carcinoma de cabeça e pescoço, da cavidade oral, faringe ou laringe, ter recebido quimioterapia e radioterapia como tratamento, sem passar por cirurgia, e ter concluído o tratamento definitivo em até 12 semanas antes da randomização.”

Os pacientes inseridos no estudo, após o término do tratamento de quimioterapia e radioterapia, são randomizados, ou seja, divididos entre dois grupos. Para um deles, é oferecida imunoterapia como tratamento de manutenção; no outro grupo, o paciente segue em acompanhamento. “O objetivo principal deste estudo é avaliar se a imunoterapia, após quimioterapia e radioterapia, melhora os resultados do tratamento, aumentando a chance de cura do paciente”, explica o especialista.

O estudo é realizado internacionalmente e recebe pacientes não só do Cepon, mas também de outros hospitais do país que atendem aos critérios de inclusão. “A pesquisa é pioneira no estado de Santa Catarina e bem conceituada nacionalmente, recebendo grande parte dos estudos em andamento no país. Isso nos permite oferecer aos nossos pacientes tratamentos inovadores, colocando-nos na vanguarda da oncologia”, conclui o pesquisador.

 

Continue lendo
Topo