Denis Luciano
Quase prefeito: cidade do Sul terá candidato único
Falta de recursos afasta o PL da disputa e MDB lidera coligação que vencerá em Jacinto Machado
Vai ter eleição de candidato único no Sul catarinense. Em Jacinto Machado, apenas uma chapa se viabilizou e vai para a “disputa” em 6 de outubro. Para ser eleito prefeito, Sander Just (MDB) precisa de apenas 1 voto válido, conforme as regras da Justiça Eleitoral.
Até ontem, havia um concorrente. Altair Marcolino, o Doril (PL), retirou-se da disputa alegando falta de recursos. Ele reclama que o Fundo Eleitoral não chega às siglas em pequenas cidades, mesmo no caso do maior partido do país da atualidade, no caso, o Partido Liberal, dono de fatia bilionária do bolo de recursos públicos para campanhas.
Sem Doril, o PL terá apenas nominata à Câmara em Jacinto Machado. Havia uma conversa para o PSD indicar o vice mas, diante desse impasse, o partido migrou para o grupo de situação. O atual prefeito é João Batista Mezzari, o Gaiola (MDB), que, já em segundo mandato, lançou Sander Just para a sucessão.
Estão na coligação que vencerá as eleições, também, o PP com Noeli Zacca vice, mais PSD, PSDB, PSB, Cidadania, Podemos e União Brasil.
Nas duas últimas disputas, o MDB com Gaiola ganhou de candidatos do PP: Adelor Emerich em 2016 (51,7 x 48,3%) e Terezinha Zanatta em 2020 (65,5% x 34,5%).
Em 2020, houve um caso de eleição com candidatura única no Sul. Foi em Morro Grande, também na Amesc, onde o prefeito Kéio Olivo (PSD) foi eleito com 1.658 votos.
O fenômeno ocorre nacionalmente. Em 2020, foram 106 municípios com apenas um candidato a prefeito, ante 95 cidades em 2016 e 108 em 2012.